
Conta a lenda que um caminhoneiro, depois de muita luta, conseguiu comprar o próprio caminhão. Mas, certo dia, encontrou o filho martelando a lataria. Irado e aos berros, martelou sem dó as mãos do garoto, que chorou sem entender o que estava acontecendo. A esposa correu, mas pouco pôde fazer.
Desesperada, ela conseguiu trazer o marido à realidade e, juntos, levaram o pequeno ao hospital. Após horas de cirurgia, souberam que os dedos da criança tiveram que ser amputados. Ao acordar, o menino disse ao pai: "Desculpa. Eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou." O pai deu um abraço nele e falou que aquilo não tinha mais importância, e que se arrependera de ter sido tão duro. Com os olhos radiantes, o garoto perguntou: "Se estou perdoado, papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?".
Nos momentos de raiva, machucamos as pessoas que mais amamos e, muitas vezes, não podemos curar a ferida que deixamos. Na hora do nervoso, respire fundo e pense antes de agir, para evitar que os danos sejam irreversíveis. Não há nada pior que o arrependimento e a culpa.
Uma ótima semana a todos.
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